Kit anti-homofobia do MEC rejeitado pelo governo

Esta semana a presidente Dilma Rousseff rejeitou o projeto do MEC para que seja implantado nas escolas o Kit Anti-Homofobia, trata-se de vídeos explicativos envolvendo situações em que crianças e adolescentes homossexuais sofrem bullyng e discriminação em suas escolas e como essas mesmas conseguem superar os traumas causados por esses abusos.

Agora me pergunto por que barrar um projeto que combate o bullyng nas escolas?

Existem muitas respostas pra isso, a mais cabível a meu ver é que fazendo um kit anti-homofobia você estará beneficiando uma classe.

Por quê?

Várias minorias sofrem bullyng em escolas, não só os gays. Porque não fazer um kit anti bullyng em que se englobam grupos como os negros, os pobres, os Obesos, os Nordestinos (nos estados do Sul), os próprios gays, as crianças mais estudiosas (vulgo cdf), as mais tímidas... Todos esses grupos sofrem preconceitos e são perseguidos em escolas, porque somente um kit para um deles?

Quantas vezes nós não vimos o “gordinho” da turma ser humilhado porque não conseguiu praticar esportes por ter problema de peso, quantas vezes não vimos os garotos com melhor condição financeira humilhar os mais carentes da turma porque esses mesmos não tinham um caderno caro ou um tênis de marca?

Quantas vezes não ouvimos piadas como: “Esse nêgo véi”, “Só podia ser nêgo, né?” (Sim, o preconceito passa de um pro outro em forma de piada).

O que não podemos fazer é beneficiar uma classe, se o MEC está preocupado em combater o Bullyng que combata todos os tipos de Bullyng e não somente aquele que está na “moda”. O que me parece é que o presidente do MEC, o Fernando Haddad, quer limpar o seu filme com a mídia já que sua imagem foi muito abalada depois dos escândalos do ENEM (provas roubadas, gabarito errado) que prejudicaram milhares de estudantes de todo o Brasil. Fernando Haddad usou um assunto que chama mídia, Homossexualidade para se aproveitar e limpar a sua barra com a sociedade, querendo dar uma de politicamente correto.

Kit contra o preconceito SIM, mas isso para TODAS as classes e não somente uma.